Recentemente, um estudo conduzido por uma equipa internacional e publicada na revista científica Nature Mental Health, chegou à conclusão de que adoptar uma alimentação saudável e equilibrada pode aprimorar a saúde cerebral, bem como o bem-estar mental. Para alcançar estes resultados, os cientistas avaliaram as escolhas alimentares de quase 200 mil participantes do UK Biobank, por meio de uma série de avaliações físicas, incluindo: a função cognitiva, as análises sanguíneas, as imagens cerebrais e a genética. Todos os participantes foram divididos em quatro categorias: aqueles que aderiam a dietas sem alimentos com amido (categoria 1); dietas vegetarianas (categoria 2); dietas com elevada quantidade de proteína e baixa quantidade de fibra (categoria 3); e dietas equilibradas (categoria 4). Os cientistas recorreram a um tipo de inteligência artificial conhecida como “aprendizagem automática” para os auxiliar na análise deste elevado conjunto de dados.
E foi com base nessas informações, que os cientistas concluíram que “aqueles indivíduos com uma alimentação/dieta equilibrada apresentavam melhor saúde mental e funções cognitivas superiores em comparação com os outros três grupos”. Contudo é importante ressaltar que os factores genéticos podem influenciar na relação entre a alimentação/dieta e a saúde cerebral.