O abraço é uma das primeiras formas de comunicação que aprendemos, mas pode ser mais complicado do que parece. O abraço deve ser longo ou delicado? Os braços, devem estar por cima dos ombros? E estes detalhes mudam se a pessoa que estivermos a abraçar for nossa amiga ou conhecida? Para tantas incógnitas, a Ciência decidiu dar uma mão.
O abraço perfeito é real e bem mais complexo do que aparenta ser, concluiu uma equipa de investigadores.
Os autores do estudo, publicado na Acta Psychologica, recrutaram 45 mulheres e estudantes do ensino universitário. As participantes foram vendadas e foi-lhes pedido que abraçassem uma investigadora durante 1, 5 e 10 segundos. Os abraços mais curtos foram considerados os menos agradáveis, ao contrário dos abraços de cinco e 10 segundos.
Já o estilo do abraço não pesou na qualidade do abraço. Contudo, os resultados do estudo não convenceram, uma vez que este havia sido feito em ambiente de laboratório.
Afinal, como devemos abraçar?
Por isso, decidiram ir para a ir para a rua pedir a 100 pares de estudantes para darem um abraço, sem especificarem como. O abraço cruzado foi o mais popular entre os homens (82%). Os investigadores creem que a preferência se deve à altura da maioria dos voluntários.
Assim, da próxima vez que abraçar alguém, os especialistas recomendam: coloque um braço por cima, outro por baixo, e deixe-se ficar durante não menos que cinco segundos, mas abaixo dos 10 segundos.
O estudo reforça a teoria de que o rei dos abraços é o cruzado. Porque este tipo de abraço transmite uma sensação de proximidade.
Em relação à duração, os cientistas afirmam que deve ser de 5 a 10 segundos.
Mas não é tudo. Ainda a instituição espanhola ABC Bienestar afirma que o aumento da autoestima, a diminuição da pressão arterial e a reduzir o risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, tais como alzheimer – a forma mais comum de demência – e parkinson.