A comunicação social ontem (21/07/2022) publicou a notícia de que: “Ex-bastonário dos Médicos arguido por fraude com ajudas de custo”, e na minha opinião cada vez mais as ordens profissionais devem ser fiscalizadas minuciosamente. E é importante salientar que os próprios membros acabam por ficar no silêncio com medo de serem prejudicados profissionalmente, perseguidos e das retaliações por parte dos dirigentes destas associações públicas. Mas temos que dizer CHEGA!
Já alertei por diversas vezes várias entidades sobre as minhas sensações relativamente à Ordem dos Nutricionistas (ON), que são: abuso de poder, corrupção, manipulação, incumprimentos, violações dos regulamentos, regras, estatutos, código deontológico, discriminação, etc.
Desde o Ministério da Saúde, Ministério das Finanças (porque não passavam recibos, e sim recibos provisórios), Direcção Geral da Saúde, Entidade Reguladora da Saúde, Presidência da República, Policia Judiciária, Provedoria da Justiça, etc… E até ao momento nada ou pouco fazem. Nem sequer entram em contacto para agendar uma reunião presencial para debaterem o assunto comigo! Por isso, uma das melhores soluções que encontrei passa pela publicação destes artigos e expor o que se passa dentro desta instituição.
Na notícia é possível ler que: “Em causa estão suspeitas do desvio de dinheiro público, através da cobrança indevida de ajudas de custo quando exercia funções na Ordem, em Lisboa, mas morava em Coimbra”.
O que venho alertar é a seguinte publicação do órgão de Bastonário da ON nas suas redes sociais em 17/07 creio que no ano de 2016 – talvez o assunto tenha que tornar-se público para que hajam respostas:
Quando tomei conhecimento e consciência desta situação, elaborei um email para a ON a pedir encarecidamente que me facultassem os extractos bancários (de um intervalo de dias) do órgão de Bastonário, bem como da ON para analisar as contas. Afinal sou um membro activo desta associação pública profissional e, para além de preocupar-me, gosto de saber que actividades são desenvolvidas pela e na ON, bem como as quantias envolvidas/gastas.
Recebi uma informação da ON a referir que o meu pedido tinha sido indeferido. Posto isso, voltei a escrever um email a pedir que o departamento de contabilidade ou o Concelho Fiscal da ON pudessem dar-me um parecer relativamente à situação dos extractos bancários e das quantias gastas no intervalo de tempo proposto por mim. E o mesmo pedido foi negado/indeferido! E nem até ao momento foi-me enviado os resultados das auditorias internas e externas feitas à ON – pedido este feito por diversas vezes!
Ninguém quis dar a cara ou envolver-se neste assunto… logo não há nenhum nome. Porém fiquei ainda mais desconfiado com esta viagem aos Açores… “Aliar trabalho ao descanso”?… Estadia, alimentação, deslocação, talvez alguns presentes… Eu tenho as minhas sensações e a minha opinião… e tu?
Como é lógico RELEMBRO que sinto que SOU UM ALVO A ABATER por esta instituição porque fujo dos padrões que eles querem que os membros sejam e futuramente alvo de vários processos disciplinares. Reforço mais uma vez a importância das entidades competentes de fiscalizarem esta associação pública profissional devido às sensações de: abuso de poder, corrupção, manipulação, incumprimentos, violações dos regulamentos, regras, estatutos, código deontológico, discriminação, etc.